sexta-feira, 23 de março de 2012

uma história

O outono dos poetas passa-se aqui. Agora posso ser a personagem de Balzac, Flaubert. Baudelaire, Duras...
As flores do mal do poeta maldito eu vejo todos os dias pelas ruas de Paris.
Eu tenho uma janela para o mundo (daqui posso ver cenas de família que tenho saudade).
Solidão!
Escuto minha própria respiração.
O silêncio faz medo em mim.
Mas é a prova da minha existência.
Agora vejo que não tenho papel para fazer nenhuma personagem.
Tenho uma história minha, só minha.
Ninguém mais conhece.
Só eu.

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